sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

ASTROBIOLOGIA A ciência da astrobiologia ou exobiologia, também conhecida como xenobiologia, exopaleontologia e bioastronomia, vem a englobar a pesquisa sobre os possíveis indícios de ocorrência de vida no universo, sua origem, evolução e intercorrência. Investiga as características de eventuais nascedouros de vida e também os ecossistemas e biosferas, comparativamente à nossa. É uma ciência recente. A astrobiologia tem igualmente por escopo a busca de planetas que possam abrigar alguma forma de vida, dentro e fora do sistema solar, como, por consequência, seu comportamento perante outros organismos. Engloba os estudos envolvendo todos os astros potencialmente habitáveis, pesquisas de campo e de laboratório à busca das verdadeiras origens da vida, mormente na Terra, sua adaptação e as particularidades do processo evolutivo. Paralelamente, reitere-se, tem ainda por finalidade descobrir a existência de vida no cosmos, sua mantença e disseminação e até que ponto essa semente alienígena influenciou, contaminou ou foi responsável pela vida na Terra, como aflorou e evoluiu, e o grande número de variedades e de espécies disseminadas. Mister se faz, assim, chegar ao nosso conhecimento se a vida é algo comum no universo ou uma exceção relegada ao nosso planeta. A tendência da astrobiologia é um crescente desenvolvimento, ainda mais defronte às evidências da panspermia. Desde não muito tempo já se acumulam mais de 90 planetas localizados fora de nosso sistema solar, o que, certamente, vem abrir novos horizontes para o garimpo de resquícios vitais no universo. As ciências auxiliares da astrobiologia, de fato uma ciência interdisciplinar, são a astronomia, biologia, física, química, geologia, ecologia, ciências planetárias e de exploração espacial, tudo em prol do oferecimento de uma vasta gama de conhecimentos sobre as ocorrências cósmicas, planetárias e biológicas, indubitavelmente, de intenso empenho laboral. A ciência da astrobiologia surgiu nos anos 1960, de autoria de Joshua Lederberg (1925-2008)1, cientista norte-americano, especializado em biologia molecular, ganhador do Prêmio Nobel de Fisiologia/Medicina de 1958. Trabalhou, na época, para a NASA, elaborando pesquisas e investigações sobre a possibilidade do encontro de indícios de organismos vivos em Marte. Desde aí, a astrobiologia deixou de ser encarada como pseudociência, passando a membro efetivo do estatuto científico mainstream. A denominação astrobiologia é recente, de cerca de dez anos, pois antes, por um grande período de tempo utilizou-se a denominação exobiologia, do prefixo grego ékso [fora, de fora], significando literalmente biologia de fora da terra. A definição de astrobiologia dada pelo Instituto de Astrobiologia da NASA é: “o estudo da vida no Universo: o seu passado, presente e futuro. Começa pela investigação da vida na Terra, o único sítio onde sabe-se existir vida e estende-se até os confins do cosmos, desde o big bang, continuando pelo futuro.” Reforçando o argumento retro, com a astrobiologia pretendemos estudar a possível existência de vida fora da Terra, suas características, quando e onde surgiu e como se difundiu. Anexo a essa expectativa pretende-se, igualmente, destrinchar os meandros da vida na própria Terra e esmiuçar seus escaninhos. Prevendo a possibilidade do encontro de formas de vida fora de nossa galáxia, em planetas que orbitam estrelas em outros sistemas — os planetas extrassolares, ou exoplanetas — podemos imaginar que nos longínquos limites do universo, até onde podemos observar através dos telescópios mais potentes, delineamos um quadro demonstrativo para nossas ambições. Dentro da abóbada observável devemos considerar a quantidade de 60 bilhões de galáxias, com aproximadamente 1022 de estrelas, ou dez mil bilhões de bilhões, com um número desconhecido de planetas. Somente um pessimista no mais alto grau deixaria de prever a existência de vida nessa imensidão cosmológica sem fim. Se existe vida na Terra e, possivelmente, existiu em Marte, ambos pertencentes a um acanhado sistema solar, o que se poderá dizer do infinito? (Extraído do livro "Nossa Origem Extraterrestre").

Nenhum comentário:

Postar um comentário