domingo, 25 de dezembro de 2016

CONSTRUÇÕES MAIS ANTIGAS DA HUMANIDADE — Ruínas de Göbekli Tepe, nas planícies de Anatolia, na Turquia, existente desde cerca de 11.000 anos a.e.a., o que daria 13.000 anos desde os tempos atuais. Apresenta pedras cortadas com extraordinária perfeição, pilares com 15 metros de altura em forma de “T”, figuras de animais esculpidas na rocha em baixo-relevo, anéis de pedra de 20 metros de diâmetro, etc. — Ruínas da cidade de Tiahuanaco, na Bolívia, a 70 km da capital La Paz e 15 km do Lago Titicaca, com 3.750 metros de altitude. Construída entre 12 e 15 mil anos atrás por uma avançada civilização. Pedras ciclópicas de 130 toneladas cirurgicamente cortadas e empilhadas com fantástica precisão onde nem uma agulha pode ser introduzida nas junções, ligadas com grampos de cobre encaixados na rocha. Eficiente sistema de drenagem com aquedutos talhados na pedra. — Esfinge – pode ser contemporânea a Göbekli Tepe, de é- poca aproximada a 10.500 a 12.500 anos a.e.a. — Cidade de Jericó, na Palestina (hoje Israel), às margens do Rio Jordão, com 10.000 a 11.000 anos a.e.a. Apresenta paredes talhadas de pedra de bela feitura, torres monolíticas com mais de seis metros de altura parecidas com as dos castelos medievais. É a cidade mais antiga ainda em atividade. — Ruínas de Baalbek, ao norte de Damasco, no Líbano, de aproximadamente 9.000 a 10.000 a.e.a., de acordo com setores fidedignos da arqueologia dedicada. O sítio mantém templos colossais com centenas de colunas de 20 metros de altura, de um fino acabamento, utilizando pedras ciclópicas com 19 metros de comprimento e cerca de 1.000 a 1.200 toneladas de peso, perfeitamente encaixadas. — Çatalhüyük, na Turquia. Construção neolítica de cerca de 6.700 a 7.500 anos a.e.a. Uma análise das ruínas mostra uma localidade avançada, sofisticada e opulenta. Abrigava diversos utensílios de uso dos habitantes, como fogões de pedra e construções esmeradas. Malgrado os extremamente antigos períodos temporais citados, podem ainda não testemunhar uma realidade, pois pirâmides localizadas na Bósnia tiveram sua idade estimada em mais de 25 mil anos. Quem construiu? Conforme os cálculos da arqueologia ortodoxa não deveriam existir, pois se situam no tempo bem antes do que asseveram: “nenhuma civilização avançada existia antes de 4.000 a.e.a.”. Aguda miopia. Schoch: A evidência de Jericó, particularmente, sugere que o complexo da esfinge, a escultura e seus templos de pedra associados não teriam sido um fenômeno totalmente isolado no mundo neolítico: outras volumosas estruturas de pedra estavam sendo construídas ao redor do Mediterrâneo, tão remotamente quanto aproximados 12 mil anos atrás.49
VIDA NO ESPAÇO – CONSTATAÇÕES "Moléculas de oxigênio foram detectadas no espaço", conforme transmitiu a Agência Fapesp: Com ajuda do Observatório Espacial Herschel, cientistas identificaram pela primeira vez a presença de oxigênio molecular fora da Terra. Cientistas usando o referido instituto, da Agência Espacial Europeia (ESA), confirmaram a descoberta de moléculas de oxigênio no espaço. As moléculas foram identificadas no complexo formador de estrelas da constelação de Órion. Diz ainda a Agência que: átomos individuais de oxigênio no espaço são comuns, especialmente em torno de estrelas de grande massa. Mas moléculas de oxigênio que compõem cerca de 20% do ar que é respirado na Terra, até agora não haviam sido descobertas fora do planeta.30 Fontes do Laboratório de Propulsão a Jato, da NASA, atentam para o fato de que o gás oxigênio, tendo seu descobrimento ocorrido há quase 250 anos, recentemente teve sua existência confirmada no cosmos. Sugere-se também o entendimento de que o espaço existente no intervalo entre estrelas, planetas e outros astros, não se traduza em vácuo absoluto, mas integrado por poeira cósmica e gases, impregnados dos mais diversos elementos químicos e orgânicos, onde desde bilhões de anos a evolução vem tendo andamento, desenvolvendo-se formações de elementos nitrogenados geradores de compostos essenciais, como os ácidos nucleicos e ainda o material genético e as porfirinas, indispensáveis à formação da clorofila e à vida como a conhecemos. Franklin David Rumjanek, do Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ: “[...] a poeira estelar é o berçário não só das estrelas, mas da própria vida.” Acredita-se que o elemento oxigênio encontre-se impregnado na camada de gelo encontrada na cobertura dos pequenos grânulos de pó. Dizem os cientistas que o que deu origem ao oxigênio foi o aquecimento das partículas geladas ocasionado pelo calor de uma estrela, o que veio a resultar no derretimento do gelo e liberação do oxigênio. Paul Goldsmith, chefe da colaboração norte-americana à missão no Laboratório de Propulsão a Jato: A análise espectral feita pelo grupo não identificou grandes quantidades de oxigênio, mas os pesquisadores estimam que a forma molecular deva ser abundante no espaço — ainda que escondida em grãos de poeira gelados — como os que foram avaliados no estudo.31 Perscrutando o espaço descobriram-se conjuntos de substâncias orgânicas com o auxílio da análise de seus espectros eletromagnéticos por infravermelho: metano, metanol, formaldeído, cianoacetilene (precursor da pirimidina – citosina), hidrocarbonetos, dióxido de carbono, monóxido de carbono, amônia, sulfeto de hidrogênio e cianeto de hidrogênio, todas substâncias essenciais e providenciais à vida, presentes no espaço interestelar, de onde vieram para dar início à vida na Terra, com inabalável convicção. Hidrogênio, hélio, carbono, oxigênio, nitrogênio e mais alguns elementos complementam moléculas orgânicas complexas. O HCOOH (ácido fórmico) e H2CHN (metanimina) localizados no espaço, quando combinados, vêm a formar a glicina [NH2CH2COOH], aminoácido indispensável, cuja presença, com outros, forma as proteínas, foram também localizados no espaço. O conjunto dos elementos necessários e imprescindíveis ao surgimento da matéria viva certamente encontra-se espalhado pelo espaço interestelar, de onde aportou à Terra. Informa ainda a NASA que o nitrogênio, elemento químico fundamental para todos os organismos terrestres, pode ter origem no espaço. Pronunciando-se em um congresso em San Diego, Califórnia, EUA, o astrobiólogo Chandra Wickramasinghe observou que em análises levadas a efeito em amostras de ar coletadas por intermédio de balões a uma altitude de 41 quilômetros, na estratosfera, chegou-se a resultados animadores quanto ao encontro de vida microscópica. Os experimentos foram realizados através da Organização de Pesquisas Espaciais Indiana (ISRO), realizadas muito acima do limite de 16 quilômetros para alcance do ar e outros elementos, que não atingiriam aquela altitude.32 Significa, por alto, que a vida microscópica ali encontrada não teria origem na Terra. Esta experiência foi coordenada pelo astrofísico Jayant Narlikar, indiano, diretor e fundador do Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Pune, na Índia, em 2001. A experiência foi realizada com a utilização de um balão de ar quente equipado com 16 cilindros descontaminados que foram preenchidos com amostras de ar, em altitudes de 25 a 41 km de altura. Em terra as amostras foram encaminhadas para laboratórios das cidades de Cardiff e Sheffield, na Inglaterra. Nas amostras recolhidas a 41 km constatou-se a presença de células vivas.33 Baseados em dados obtidos junto à NASA podemos fazer uma cronologia do encontro de vida no espaço, numa crescente apreciação: — agosto de 1996 – a NASA anuncia evidências do encontro de microfósseis no meteorito marciano ALH 84001; — outubro de 1996 – a ciência genética conclui que há genes com mais antiguidade do que aparentam os registros fósseis. A descoberta teve sua veracidade confirmada por estudos posteriores; — julho de 1997 – novas evidências de microfósseis em meteorito foram anunciadas pela NASA. Alegou-se desconhecer a identidade do planeta de onde se originou; — março de 1998 – os fósseis encontrados no meteorito ALH 84001 através da microscopia eletrônica tiveram o reconhecimento homologado por microbiologistas russos; — setembro de 1998 – A NASA muda de forma radical seus conceitos sobre a origem da vida estar no espaço; — janeiro de 1999 – a NASA reconhece oficialmente a hipótese de que a vida na Terra veio do espaço; — abril de 2000 – anuncia-se a constatação de macromoléculas no espaço, através do espectrômetro de massa da missão Stardust da NASA. Moléculas de tais dimensões ainda não eram conhecidas; — outubro de 2000 – bactérias com cerca de 250 milhões de anos foram revividas por cientistas, demonstrando que podem ser imortais; — agosto de 2004 – fotos das cianobactérias localizadas no meteorito ALH 84001, de procedência marciana, foram apresentadas pela NASA.34 A notícia do possível encontro de fósseis de bactérias em meteorito teve grande repercussão, chegando até o então Presidente norte-americano Bill Clinton, que declarou em célebre pronunciamento: Hoje a pedra 84001 nos fala de um passo de bilhões de anos e de uma distância de milhões de quilômetros. Nos fala da possibilidade de vida. Se essa descoberta for confirmada, será uma das maiores na história da ciência. Suas implicações serão profundas e inspirarão ainda mais reverência pelo universo em que vivemos. Ao prometer respostas para algumas das questões mais antigas da humanidade levanta outras ainda mais fundamentais. Advirta-se que a evidência desta descoberta ainda não se confirmou.35 Há outras teorias que defendem o surgimento da vida na Terra há aproximadamente 4,8 a 3,8 bilhões de anos. Foi também nessa época que a Terra viu-se constantemente bombardeada por meteoritos. Daí podem ter vindo bactérias extraterrestres, que, por sua resistência, sobreviveram às inóspitas condições climáticas deste planeta. Não há dúvida de que todos os elementos para a formação vital encontram-se no espaço. O surgimento da vida na Terra primitiva, provavelmente por volta de 3,5 bilhões de anos em diante, e que se deu concomitantemente à época de intenso bombardeio meteórico e cometário, deve creditar-se aos micro-organismos extraterrestres que viajaram no interior de astros celestes. Embasados nesse raciocínio restam poucas dúvidas para os cientistas com respeito aos elementos a serem utilizados para uma conclusão. James Gardner, jornalista e pesquisador, autor do livro O Universo Inteligente, defende uma teoria que denomina Biocosmos Egoísta, cuja explicação ressalta: a essência da hipótese do biocosmos egoísta é que o universo que habitamos encontra-se em processo de ficar impregnado de vida cada vez mais inteligente – mas não necessariamente vida humana ou sua sucessora. Nessa teoria, a emergência da vida e da inteligência cada vez mais competente não é um acidente sem significado num cosmo hostil, em grande parte isento de vida, mas está no próprio âmago da vasta maquinaria dinâmica, da evolução cosmológica e da replicação cósmica.36 No rastro da vida alienígena vejamos a exortação de Richard Dawkins: [...] A única coisa que sabemos com certeza é que a vida surgiu uma vez, aqui neste planeta. Mas não temos a mínima ideia quanto à existência de vida em outras partes do universo. É totalmente possível que não haja. Já houve quem calculasse que tem de haver vida em outras partes [...] Existem provavelmente no mínimo 1020 planetas (ou seja, 100 bilhões de bilhões) mais ou menos apropriados no universo. Sabemos que a vida surgiu na Terra, portanto ela não pode ser assim tão improvável. É quase inescapável que pelo menos entre alguns desses bilhões de bilhões de outros planetas exista vida.

domingo, 7 de fevereiro de 2016

ANTIGAS CIVILIZAÇÕES — NÚMEROS NÃO BATEM Diante dos números apresentados pela ciência oficial a respeito da cronologia das civilizações a conta não fecha, há profundas e extensas dúvidas, datas não correspondem e nada se explica. Senão, vejamos: a arqueologia ensina que o homem tornou-se civilizado, passando da pré- história ao princípio da história, ou melhor, passando da pré-escrita à escrita há aproximadamente 4.000 anos a.e.a., no período Neolítico ou Idade da Pedra Polida, que compreende o lapso de tempo de 9.500 a 6.000 anos atrás. Entende ainda que não houve civilização alguma, em qualquer estágio, antes de aproximadamente 2.500 anos a.e.a. ou 4.500 anos desde hoje. O homem saiu das cavernas para morar em casas de barro ou de madeira tosca, descobriu a escrita e iniciou-se a explorar a agricultura. Se assim for, como explicar a idade das cidades encontradas submersas, com 9.500 a 30.000 anos? E o templo considerado como a construção mais antiga do mundo, existente desde aproximadamente 12.500 anos, Gobekli Tepe, na Turquia? Isto é antes do homem ter desenvolvido ferramentas de metais. E também a Esfinge, no Vale dos Reis, em Giza, hoje confirmadamente com cerca de mais de 12.000 anos de idade? (Ver adiante mais detalhes sobre a Esfinge). E os megálitos de Baalbek? E Jericó, na Palestina (10.000 anos a.e.a.)? E Çatalhüiük, na Turquia (7.000 anos a.e.a.)? E Ollantaytambo, no Peru e Tiahuanaco, na Bolívia, com mais de 12 mil anos de idade? Quem, então, construiu estes monumentos? Pois levando-se em consideração o tempo dado ao homem para tais obras, saiu ele diretamente das cavernas para a construção de magníficas obras. Estes dados sepultam os resultados até hoje divulgados pela comunidade arqueológica sobre a época em que o homem viveu na Terra. Mantendo-se o ensinamento oficial de que o ele apareceu no continente da América do Sul há aproximadamente 15 mil anos, quem seriam seus construtores? Trata-se de um hoax arqueológico? Afora as construções, há instrumentos, ossos e esqueletos completos de seres antropomórficos com até 2,5 milhões de anos, chegando mesmo a 55 milhões de anos, conforme fartamente relatado, mormente na excelente obra História Secreta da Raça Humana, de Michael A. Cremo e Richard L. Thompson.38 Informa-se, em atenção ao período antrópico, que haveria humanos desde o Eoceno e Plioceno, de 55 a 5 milhões de anos atrás.

domingo, 31 de janeiro de 2016

ORIGEM DA VIDA NA TERRA A celebração da vida na Terra somente pode ter-se iniciado após a cabal formação do planeta, com atmosfera, clima e água em estado líquido, o que se deu há aproximadamente 500 milhões de anos, tempo considerado por demais exíguo para tal mister. Mercê disso, não haveria tempo hábil necessário e suficiente para a vida florescer. Francis Harry Compton Crick (1916-2004), biólogo molecular e biofísico britânico, acreditava que 10 bilhões de anos não seriam suficientes. As estimativas do tempo requerido para as combinações necessárias à produção da vida variam, a seu ver, de 100 bilhões para mais de 1 trilhão de anos. (Extraído do livro "Nossa Origem Extraterrestre", p. 55).

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

ASTROBIOLOGIA A ciência da astrobiologia ou exobiologia, também conhecida como xenobiologia, exopaleontologia e bioastronomia, vem a englobar a pesquisa sobre os possíveis indícios de ocorrência de vida no universo, sua origem, evolução e intercorrência. Investiga as características de eventuais nascedouros de vida e também os ecossistemas e biosferas, comparativamente à nossa. É uma ciência recente. A astrobiologia tem igualmente por escopo a busca de planetas que possam abrigar alguma forma de vida, dentro e fora do sistema solar, como, por consequência, seu comportamento perante outros organismos. Engloba os estudos envolvendo todos os astros potencialmente habitáveis, pesquisas de campo e de laboratório à busca das verdadeiras origens da vida, mormente na Terra, sua adaptação e as particularidades do processo evolutivo. Paralelamente, reitere-se, tem ainda por finalidade descobrir a existência de vida no cosmos, sua mantença e disseminação e até que ponto essa semente alienígena influenciou, contaminou ou foi responsável pela vida na Terra, como aflorou e evoluiu, e o grande número de variedades e de espécies disseminadas. Mister se faz, assim, chegar ao nosso conhecimento se a vida é algo comum no universo ou uma exceção relegada ao nosso planeta. A tendência da astrobiologia é um crescente desenvolvimento, ainda mais defronte às evidências da panspermia. Desde não muito tempo já se acumulam mais de 90 planetas localizados fora de nosso sistema solar, o que, certamente, vem abrir novos horizontes para o garimpo de resquícios vitais no universo. As ciências auxiliares da astrobiologia, de fato uma ciência interdisciplinar, são a astronomia, biologia, física, química, geologia, ecologia, ciências planetárias e de exploração espacial, tudo em prol do oferecimento de uma vasta gama de conhecimentos sobre as ocorrências cósmicas, planetárias e biológicas, indubitavelmente, de intenso empenho laboral. A ciência da astrobiologia surgiu nos anos 1960, de autoria de Joshua Lederberg (1925-2008)1, cientista norte-americano, especializado em biologia molecular, ganhador do Prêmio Nobel de Fisiologia/Medicina de 1958. Trabalhou, na época, para a NASA, elaborando pesquisas e investigações sobre a possibilidade do encontro de indícios de organismos vivos em Marte. Desde aí, a astrobiologia deixou de ser encarada como pseudociência, passando a membro efetivo do estatuto científico mainstream. A denominação astrobiologia é recente, de cerca de dez anos, pois antes, por um grande período de tempo utilizou-se a denominação exobiologia, do prefixo grego ékso [fora, de fora], significando literalmente biologia de fora da terra. A definição de astrobiologia dada pelo Instituto de Astrobiologia da NASA é: “o estudo da vida no Universo: o seu passado, presente e futuro. Começa pela investigação da vida na Terra, o único sítio onde sabe-se existir vida e estende-se até os confins do cosmos, desde o big bang, continuando pelo futuro.” Reforçando o argumento retro, com a astrobiologia pretendemos estudar a possível existência de vida fora da Terra, suas características, quando e onde surgiu e como se difundiu. Anexo a essa expectativa pretende-se, igualmente, destrinchar os meandros da vida na própria Terra e esmiuçar seus escaninhos. Prevendo a possibilidade do encontro de formas de vida fora de nossa galáxia, em planetas que orbitam estrelas em outros sistemas — os planetas extrassolares, ou exoplanetas — podemos imaginar que nos longínquos limites do universo, até onde podemos observar através dos telescópios mais potentes, delineamos um quadro demonstrativo para nossas ambições. Dentro da abóbada observável devemos considerar a quantidade de 60 bilhões de galáxias, com aproximadamente 1022 de estrelas, ou dez mil bilhões de bilhões, com um número desconhecido de planetas. Somente um pessimista no mais alto grau deixaria de prever a existência de vida nessa imensidão cosmológica sem fim. Se existe vida na Terra e, possivelmente, existiu em Marte, ambos pertencentes a um acanhado sistema solar, o que se poderá dizer do infinito? (Extraído do livro "Nossa Origem Extraterrestre").

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

PANSPERMIA Estudos demonstraram que a vida primitiva pode ter sido gerada na Terra através do fornecimento de nutrientes como amônia/nitrogênio, aqui trazidos do espaço exterior oriundos de asteroides, cometas e meteoritos. Componentes à base de carbono, elemento existente em tudo o que é orgânico na Terra, encontram-se disseminados por todo o Universo. A panspermia, do grego pan (em toda parte) e sperma (semente) – “sementes por toda a parte”, também conhecida como teoria cosmozoica, encampa a ideia de que em todo o Universo há, vagueando sem rumo, sementes que podem propiciar a vida caso aportem em local que mantenha condições apropriadas para tal demanda. Estas sementes viajariam no interior de corpos celestes, resguardando-se, assim, das condições hostis do cosmos. É o transporte de compostos orgânicos de qualquer ponto do Universo para a Terra. Panspermia é igual a ascendência cósmica. Tal ocorrência, infere-se, ocorreu na Terra em sua fase abiótica, há bilhões de anos, quando trazida por algum astro celeste. Esporos microbianos aqui aportaram e no encontro de matéria profícua iniciaram o efeito da vida, indo daí à evolução. A vingar tal hipótese a origem extraterrestre da vida na Terra seria inquestionavelmente originária de outros planetas, de outros sistemas solares, talvez situados a bilhões de quilômetros de nós... É voz corrente para os adeptos da panspermia que os primeiros organismos terráqueos não foram criados neste planeta, mas são formas de vida extraterrestres que aqui chegaram com genomas totalmente formados, herdados de antepassados que descendem de ancestrais comuns, bilhões de anos antes da Terra ter sido criada. Assim, a panspermia, também conhecida como a teoria do exogênesis, é a hipótese, de igual teor, de que a semente vital é proveniente do espaço, tendo germinado na Terra. No princípio do nosso sistema solar a proliferação da vida pelo espaço era já constante. Esta circunstância tem plena receptividade entre os pesquisadores como a real probabilidade da origem da vida na Terra.